Seguidores

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dobradinha adiada

Dobradinha adiada


Márcio Villar torce o pé e é obrigado a desistir de sua segunda tentativa de fazer duas vezes o percurso da Arrowhead, ultramaratona de 217 km no gelo


Foto: arquivo pessoal
O ultramaratonista Márcio Villar pretendia no último fim de semana dobrar a distância da dura Arrowhead, prova de 217 km nas geleiras das divisa entre Estados Unidos e Canadá. Quando chegava perto da marca de 100 km da ida, porém, Villar torceu o pé e teve que desistir da empreitada, que somaria um total de 434 km.

“Tive um pequeno acidente durante a prova e por questão de sobrevivência tive que me arrastar por 30 km até o check in 2, na altura do quilômetro 120 km”, disse em sua página do Facebook. “Não tinha mais o que fazer. Com o pé inchado e torcido seria irresponsabilidade continuar na trilha sozinho por mais 314 km. Esse desafio é diferente de tudo”, completou Márcio.

Esta foi a segunda tentativa frustrada de Villar de completar o “double” na Arrowhead. A outra havia sido em 2011, quando teve que abandonar a pedido da organização, pela falta de apoio no trajeto, pela temperatura de 50º C negativos e por ferimentos em seus pés.

Só falta a Arrowhead
Márcio já dobrou a distância das outras duas corridas que fazem parte da Copa do Mundo de Ambientes Extremos. A primeira dobradinha foi em 2010, quando fez 434 km na Badwater, nos Estados Unidos. Realizada no deserto do vale da Morte, a prova é famosa pelo seu calor intenso – chega a marcar 50º C. A outra corrida que ele fez duas vezes o percurso foi a Brazil Ultra – conhecida por suas montanhas - que, assim como as outras, tem um trajeto de 217 km.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Corredoras contra a Cistite


Cuidado com a higiene e uma boa hidratação são essenciais para evitar este problema, muito comum entre as mulheres atletas


Por Fernanda Silva

A Cistite é uma inflamação que atinge trato o urinário inferior (bexiga e uretra), “causada na maioria das vezes por uma bactéria chamada Escherichia coli”, como explica a ginecologista Maíta Poli de Araújo, coordenadora do setor de Ginecologia do Esporte da Epm-Unifesp. Para não atrapalhar nem prejudicar sua saúde – nem atrapalhar seu desempenho nos treinos e provas -, portanto, é necessário tomar certos cuidados.

Mais frequente entre as mulheres, pela uretra ser menor que a do homem, prevenir-se da doença pode ser uma tarefa fácil. Manter uma alimentação adequada - a hidratação frequente é muito importante -, dormir bem e dobrar a atenção com a higiene no local – sobretudo após as relações sexuais - são boas dicas. Além disso, antes de iniciar um treino ou prova, o ideal é ir ao banheiro e não evitar micções durante a corrida, pois “segurar” a urina propicia a proliferação de bactérias. 

Outro ponto muito relevante é o vestuário. “O calor retido na região genital pode predispor a infecção bacteriana. Então, a corredora deve usar roupas que a permitam transpirar e evitar mantê-las após o fim do exercício”, indica a ex-atleta e ginecologista do esporte Thatiana Parmigiano.

É importante ressaltar, porém, que fatores hormonais também podem favorecer o desenvolvimento da infecção. “O hipoestrogenismo (baixa taxa de estrogênio, principal hormônio feminino) também predispõe a infecções, pois essa falta diminui os níveis de defesa natural da pele e mucosa”, alerta Thatiana. 

Essa diminuição hormonal costuma ocorrer em mulheres no período de menopausa ou ainda com a “Tríade da Mulher atleta”, uma síndrome que se caracteriza por uma série de problemas, como osteoporose, amenorreia (falta ou perda de menstruação em mulheres maiores de 16 anos) e problemas na alimentação (anorexia, bulimia, por exemplo). Algumas pesquisas mostram que o suco de cranberry também pode diminuir o risco da doença.

Sintomas e tratamento

A cistite pode ser descoberta através de sintomas, como: 

- Dor e urgência em urinar (com a sensação de que não conseguiria esperar);
- Polaciúria, ou seja, urinar em pouca quantidade e com alta frquência;
- Dor suprapúbica, próxima à região da bexiga;

Esses sintomas podem ou não surgir acompanhados de calafrios e mal estar. Portanto, o ideal é procurar um médico para obter o diagnóstico e fazer o tratamento adequado, geralmente com o uso de antibióticos. “No caso de dores na região existem medicamentos para aliviar o incomodo – os analgésicos uretrais, que oferecem excelente alívio dos sintomas, mas devem estar associados ao uso do antibiótico para curar a doença”, fala Thatiana, qu ressalta. “Entretanto, se houver hipoestrogenismo, os cremes vaginais com estrogênio podem ser usados de maneira preventiva”, completa. 

A falta de tratamento adequado, além de prejudicar o desempenho, pode fazer o problema evoluir e chegar até os rins, por exemplo. Graves infecções no trato urinário são, na maioria das vezes, complicações originárias de simples cistites não tratadas ou mal cuidadas. “A atleta pode ter febre e queda de rendimento no estado geral, necessitando de antibióticos de maneira prolongada e até mesmo de internação hospitalar. Nesses casos, o exercício deve ser evitado”, finaliza Thatiana. 

MATÉRIA DA REVISTA O2

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Novas metas

Novas metas


Praticar Pilates pode ser uma boa alternativa para começar o ano de 2012 mais saudável e correndo melhor



Por Suely Tambalo

Mais um ano começou e um novo ciclo se inicia. Como sempre, a maioria já fez, ainda que rapidamente, um balanço do ano que passou e tem uma idéia do quer realizar daqui pra frente. Muitos de nossos planos de longo prazo dependem de uma atitude a ser tomada no presente. Na vida pessoal, profissional e esportiva, incluir em nossas rotinas novos desafios é sempre motivante e enriquecedor.

Seja você um candidato à boa forma física, iniciante no universo da caminhada e da corrida ou um veterano corredor, que já descobriu os prazeres e as agruras do esporte, tenho a sugestão perfeita para você: inclua em 2012 um programa de Pilates em sua rotina de bem-estar e saúde.

Perfeito para quem quer iniciar no esporte, o Pilates traz a segurança e a eficiência de um método que respeita as suas condições atuais e permite que você se exercite com prazer e consciência, sem sobrecargas e nem exaustão. A evolução é progressiva e em pouco tempo já é possível sentir um bem-estar físico e mental, difícil de abrir mão. Prepara o corpo para os esforços da corrida, condiciona os músculos, prepara as articulações, além de reeducar a respiração e a postura.

Para os veteranos corredores, é uma ótima oportunidade de reavaliar a maneira como têm usado o corpo ao longo de anos e dá a chance de experimentar novas formas de fazer o que sempre gostou de fazer. Conhecer seu ritmo, reforçar seus pontos fortes e, decididamente, mudar condicionamentos, que podem levar a desgastes articulares, musculares, dores e até lesão. Algumas atitudes, resultado da busca por resultados a qualquer custo, acabam por nos roubar a saúde e a capacidade de manter-se ativo com qualidade, pelo resto da vida.

Ao escolher sua rotina de treinamento para 2012, inclua Pilates em seu programa de exercícios. Com ele, você pode iniciar com a frequência de uma sessão semanal, com o objetivo de melhorar seu desempenho na corrida. Tenho certeza que, após descoberto esse valioso suporte, você ampliará seu interesse por esse método que tem feito cada vez mais apaixonados ao longo dos anos.

Exagero meu? Bem, pergunte para quem já pratica. E se você já é um desses ardorosos fãs, saiba que a cada ano de prática, você conquista mais e mais controle, precisão e competência. Se você ainda não experimentou, dê-se essa chance. Se você já descobriu seus benefícios, permaneça e crie novos desafios. O mais importante é tomar uma atitude agora mesmo e iniciar sua proposta de saúde, bem estar e felicidade que começa em 2012, mas vai trazer resultados por toda uma vida!

Bons treinos!

* Suely Tambalo é educadora física e professora do CGPA Pilates.

MATÉRIA DA REVISTA O2

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Evite lesões em 2012

Evite lesões em 2012


Prevenção e respeito à sua capacidade são essenciais para que você passe por este novo ano longe das contusões


* Por Evaldo Bósio Filho

O ano de 2012 chegou e com ele as promessas de treinar com mais seriedade, seguir à risca planilhas e orientações e tirar o atraso de 2011. Mas cuidado para não começar o ano com o pé esquerdo. Se você é uma pessoa que tem a corrida como forma de lazer e saúde e pretende correr duas ou três vezes na semana, sem se preocupar com tempo, ritmo e distância, uma consulta com um cardiologista será suficiente para você conhecer seus limites e praticar sua atividade física com segurança.

Agora, se você pretende passar de praticante de atividade física para competidor e atingir a meta de ser um sub 50 minutos nos 10 km, por exemplo, a resposta é mais ampla. Até o final da década de 90, overtraining, overuse ou lesões por gestos esportivos repetitivos eram contusões que faziam parte apenas do dicionário e vida de atletas de alto rendimento, os chamados atletas de elite de diversos esportes, entre eles futebol e atletismo.

Atualmente vem crescendo o número de corredores de rua, que deixam de ser apenas praticantes de atividade física controlada e moderada, tornando-se atletas amadores, com preparação e treinamento muitas vezes bem próximo ao de atletas de elite. Pessoas que estão usando a corrida como atividade competitiva, buscando sempre novos recordes e novos desafios.

Porém, essa mistura de amadorismo com demandas de atletas profissionais (de elite) e a busca por grandes resultados trouxe para o praticante de corrida as lesões, até então presentes apenas em atletas profissionais em fase final de temporada, as chamadas lesões esportivas. 

“Comecei a correr há três meses para controlar o peso, mas peguei gosto pela corrida. Hoje estou treinando com determinada assessoria ou com determinado treinador. Antes eu rodava 10 km por semana, duas vezes na semana, hoje estou rodando uma média de 80 km por semana, cinco a seis vezes por semana, fazendo treinos com subidas, tiros, intervalados, fartlek, educativos e complemento de força muscular na academia, mas tive que me afastar dos treinos pois estou lesionado e preciso de tratamento para poder voltar a treinar e competir”.

Relatos como estes são constantes e vem aumentando. Exageros causados pelo excesso de treinamento ou treinamento errado, principalmente pós-preparação para São Silvestre, meias e maratonas, são uma das causas do “boom” de pacientes novos nas clínicas e consultórios de Fisioterapia todos os meses.

Tendinites/tendinopatias, fratura por estresse, canelite, fasceíte plantar, estiramento muscular, entre outras, têm feito parte da vida cotidiana de praticantes de corrida. No passado, tais lesões eram comuns apenas em atletas profissionais em final de temporada, após meses de forte treinamento, quando o corpo cobrava toda exigência física em forma de lesão.

A corrida é um esporte individual, porém, você precisará de uma equipe multi e interdisciplinar ao seu lado, consultas com médicos, fisiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, além de atenção diária de seu treinador, se você quiser ser um atleta amador próximo da elite.

Muitos já sabem e fazem isso. Procurar um treinador ou uma assessoria esportiva é muito importante. Existem centenas de equipes bem estruturadas e reconhecidas pela seriedade de seu trabalho espalhadas por São Paulo. Porém, muitos ainda insistem em treinar por conta própria, pelos mais diversos motivos. Sendo esses atletas os maiores consumidoras de planilhas de treinamento.

A pessoa pegou gostou pela corrida e teve acesso a planilha para uma Meia-maratona sai correndo para cima e pra baixo, aumentando sem orientação seu ritmo e intensidade, sempre seguindo aquele treinamento que não condiz com sua realidade física. Saldo final: Lesão e afastamento de suas atividades para tratamento e cura de algo que ela mesma causou, ou seja uma lesão por excesso e/ou erro de treinamento, uma lesão por overtraining.

Todo treinamento deve ser individualizado e personalizado, respeitando os objetivos, individualidade e fisiologia de cada pessoa, mas nem sempre isso acontece. Tenho certa resistência às planilhas de treinamento distribuídas em meios de comunicação justamente por serem planilhas gerais e não individualizadas. Será que uma pessoa que começou a correr há três meses já tem condições de fazer uma Meia-maratona? Com certeza não! E isso pode acarretar lesões sérias no praticante de corrida.

Papel do fisioterapeuta
A Fisioterapia Esportiva não tem o papel de apontar culpados pelas lesões, apenas nos baseamos em dados científicos e perfil epidemiológico de lesões em determinados esportes para podermos traçar condutas e orientações preventivas para a temporada seguinte. Com esse índice crescente de lesões, a Fisioterapia Esportiva desponta como uma grande aliada, atuando na PREVENÇÃO e REABILITAÇÃO das lesões esportivas, bem como das diversas lesões e patologias que acometem o sistema músculo esquelético (Aparelho Locomotor). 

Dentre as funções do fisioterapeuta esportivo que atua com atletas de corrida, podemos destacar o auxílio durante a fase de preparação, quando o fisioterapeuta trabalha em conjunto com o preparador físico e treinador do atleta, realizando trabalhos de avaliação e correções posturais, avaliações quanto ao tipo de pisada do atleta e dessa forma sugerir mudanças e indicação do calçado mais adequado. Através do conhecimento de Anatomia, Biomecânica, Cinesioterapia e Propriocepção são realizados trabalhos preventivos de reequilíbrio muscular e articular, a fim de reduzir os riscos intrínsecos e fatores que podem pré-dispor lesões esportivas. 

Atletas amadores, mas com anos de experiência, sabem a importância do trabalho preventivo que a fisioterapia pode realizar. Hoje esses atletas, quando querem novos objetivos e traçam junto com seus treinadores novas metas e conquistas, automaticamente procuram a fisioterapia para inserção de programas de prevenção, evitando assim que toda periodização de treinamento e objetivos sejam perdidos em decorrência de uma lesão.

Correr é uma das atividades físicas mais completas, onde exercitamos o corpo, coração e a mente, trazendo excelentes benefícios para a saúde, prevenindo diversos maus e doenças que podem nos acometer. Lembre-se prevenir sempre será a melhor solução, não transforme o prazer em correr em lesão. Comece e Termine 2012 de forma saudável, livre de lesões!

* Especialista em Fisioterapia Músculo Esquelética pela Santa Casa de São Paulo.
Especialista em Fisioterapia Esportiva pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva.
Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva – SONAFE.
Membro da Sociedade Brasileira de Reeducação Postural Global – SBRPG.
Membro da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna – ABRCOLUNA.
Coordenador Científico da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva.
Coordenador de Fisioterapia Esportiva – Prime Fisioterapia Especializada.
Fisioterapeuta com atuação em Fisioterapia Esportiva e Reeducação Postural Global - RPG. 
Site: www.primefisioterapia.com.br

MATÉRIA DA REVISTA O2

domingo, 8 de janeiro de 2012

Treinamento funcional para melhorar sua corrida

Treinamento funcional para melhorar sua corrida


Saiba mais sobre os exercícios funcionais, que além de trabalharem diversos grupos musculares, melhoram a resistência do corpo e ajudam na prevenção de lesões

 Treinamento funcional para melhorar sua corrida
Por Fernanda Silva

O treinamento funcional consiste em uma série de exercícios físicos que têm como base os movimentos cotidianos de qualquer pessoa, seja ela atleta ou não. Além de melhorar todo o condicionamento físico, a atividade leva o praticante a realizar diversos movimentos – inclusive os da corrida - de maneira mais eficiente, pois trabalha a força, a resistência, a coordenação, a flexibilidade e o equilíbrio, respeitando sempre os objetivos e os limites de cada um. 

“Movimentos de puxar, agachar, levantar, erguer, empurrar, estender, flexionar alguma parte do corpo, utilizando a própria resistência dos membros e/ou com ajuda de resistências externas, com ou sem ponto fixo ou de equilíbrio, fazem parte do treinamento funcional”, explica o coordenador de Treinamento Funcional do Espaço MAXIMA, Leonardo Carlos Barbosa, diretor da Haka Race Corrida de Aventura. 

Por ser um trabalho individualizado, o treinamento pode ser praticado por qualquer pessoa, desde o sedentário até o idoso, basta procurar um profissional de educação física especializado nesta área. “No caso do sedentário, é ainda mais indicado, pois como ele não tem o hábito de movimentar-se tanto, de certa forma os exercícios básicos do dia-a-dia, como ir até a padaria à pé ou subir uma escada, podem se tornar cada vez mais difíceis”, completa Barbosa. Para os idosos também é uma boa pedida – desde que haja liberação médica, pois melhoram suas capacidades físicas e, com isso, elevam a qualidade de vida.

Aliado da corrida
Para os corredores, o treinamento funcional traz inúmeros benefícios, independente do nível do atleta e da distância a ser percorrida, já que atua na melhora do desempenho. “A economia de energia é um ponto importante, já que o treino para o corredor prioriza o equilíbrio entre as partes do corpo, o fortalecimento geral e específico, trabalho de propriocepção e equilíbrio dinâmico, pliometria etc., melhorando a performance geral”, explica o treinador do Core 360° - Treinamento Funcioanl, Allan de Menache, preparador físico do Instituto Marazul, em São Paulo.

Além disso, a prática destes exercícios funcionais ajuda o atleta a prevenir lesões, pois fortalece os músculos sinergistas, aqueles que dão suporte à ação e auxiliam o movimento. “Esse tipo de treinamento estimula vários músculos, pois trabalha com instabilidade no solo, ativando grupos musculares menores e mais profundos, dando ao praticante uma melhor sustentabilidade articular e muscular”, acrescenta Barbosa. O único cuidado é com relação aos dias de treino de cada modalidade, para que o treinamento funcional possa aprimorar a atividade principal: a corrida.

Benefícios
Melhora a mobilidade e a postura
Devido ao tipo de movimentos trabalhados, o treinamento ajuda a prevenir dores relacionadas com o estresse e cansaço no dia a dia, no trabalho e até nas práticas esportivas. 

Proporciona um corpo mais bonito e saudável
“Resultados estéticos positivos são consequência de um treinamento funcional, pois como trabalha o corpo como um todo durante a realização dos exercícios, focando os movimentos e não os músculos em si, o gasto calórico é muito alto”, revela Menache.

Aumenta a autoestima
As tarefas funcionam como um desafio para o praticante, ajudando-o a superar seus limites. O treinamento funcional resgata a capacidade do indivíduo em utilizar seu corpo da forma mais eficiente possível.

Melhora o condicionamento físico geral, aprimorando também outros esportes
Melhora a capacidade aeróbia, a coordenação motora, o equilíbrio, a força muscular e a resistência física. Por trabalhar várias partes do corpo, ajuda atletas a melhorarem seu desempenho em outras modalidades. 

Exemplos: 
Membros inferiores – corrida, futebol; 
Antebraço, ombro, costas – tênis; 
Equilíbrio, posteriores de coxa e peitoral – surf.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SUPLEMENTOS E DIETA

Suplementos e dieta


Saiba se é possível aliar um programa alimentar para emagrecer à suplementação destinada a dar mais energia para a corrida


Dúvida enviada pelo leitor Antônio Ernesto, de Linhares - Espírito Santo

“Estou correndo quatro vezes por semana, de 8 a 16 km por treino, e em dieta para emagrecer, pois ainda estou um pouco acima do peso. Por isso, gostaria de saber qual suplemento posso utilizar para ganhar energia, mas sem engordar?”.

A nutricionista esportiva funcional de São Paulo, Priscila Di Ciero, responde: 

Isso depende muito do horário em que você faz seus treinamentos e quais refeições faz antes e depois da corrida. Muitas vezes, com dieta equilibrada para a perda de peso, a quantidade de carboidratos ingerida pode ser suficiente para dar energia pra correr e estimular a queima de gordura corporal. 

Uma análise com um nutricionista esportivo pode avaliar se há a possibilidade de associar um alimento termogênico, como a cafeína, aminoácidos, com efeito anti catabólico, como os BCAAs ou a própria glutamina. Mas somente um profissional pode fazer isso, em trabalho multidisciplinar com seu educador físico.