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domingo, 30 de outubro de 2011

Solonei Silva vence maratona com folga e encerra melhor participação brasileira no atletismo do Pan


Solonei Silva vence maratona com folga e encerra melhor participação brasileira no atletismo do Pan


Por Daniel Costa | 30/10/2011 - Atualizada às 14:54

Chegada de Solonei Silva
Chegada de Solonei Silva
Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm
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O maratonista Solonei Silva conquistou a última medalha de ouro disponível no atletismo para o Brasil neste domingo. O brasileiro terminou com o tempo de 2h16min37, mais de 30 segundos à frente do segundo colocado, o colombiano Diego Colorado. Também da Colômbia, Juan Cardona ficou com o bronze. Outro brasileiro na prova, Jean da Silva ficou em nono.

Solonei foi um dos destaques da delegação brasileira antes mesmo de largar para a maratona. O atleta já trabalhou como coletor de lixo e entrou recentemente na elite do esporte nacional. Conseguiu a classificação para o Pan em abril na Maratona de Pádova, na Itália, com a marca de 2h11min32, a mais baixa entre todos os classificados para a prova de hoje. 

Com a vitória, o Brasil supera seu melhor desempenho no atletismo em Jogos Pan-americanos, por uma medalha de ouro. A marca anterior foi nos Jogos do Rio de Janeiro com nove ouros. No total de medalhas, houve empate, 23. Este é o tetracampeonato seguido do Brasil na maratona pan-americana.

O brasileiro aproveitou a comemoração para deixar mensagens de inspiração. “Quem tem potencial e acredita nele, precisa correr atrás. Sou profissional há dois anos e quero estar em Londres no ano que vem”, comemorou Solonei, ainda ofegante.

A maratona foi um dos últimos eventos dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, com largada às 12h30 no horário brasileiro (8h30 no México). O percurso pelo centro histórico da cidade foi predominantemente plano, com quatro voltas em um circuito de dez quilômetros, mais um trecho com 2.195 metros.

Os atletas enfrentaram uma altitude de 1.500 metros, e no momento da largada a temperatura registrava 17 graus, com umidade de 88%. O sol forte obrigou alguns atletas a colocarem bonés com gelo durante a corrida, para refrescar.

A prova O Brasil saiu na frente e passou a marca dos primeiros dez quilômetros em 32min36 de prova com Jean da Silva liderando o pelotão. Solonei Silva estava logo atrás, com um segundo de desvantagem. Naquele momento o primeiro pelotão contava com mais sete atletas.

Próximo da metade da prova, Solonei conseguiu escapar na liderança, passando a marca dos 19km a um ritmo de 3min12 por quilômetro, sem apresentar sinais de cansaço e chegou a abrir 25 segundos de vantagem para os demais. Jean então caiu para o terceiro pelotão da maratona. 

No quilômetro 25, já com 1h25 de prova, a vantagem do brasileiro chegou a 46 segundos, já praticamente fora do contato visual do segundo pelotão. O brasileiro manteve o ritmo acelerado a todo momento e ultrapassou a barreira dos 30 quilômetros com 1h36min28, 1min15 mais rápido que o segundo pelotão, em que estava Jean da Silva, na oitava colocação.

Por volta do quilômetro 35 a dupla colombiana Diego Colorado e Juan Cardona apertou o ritmo e assumiu com folga o segundo e terceiro lugar, respectivamente, mas sem apresentar ameaça ao brasileiro. 

Aos 38km Solonei pegou uma bandeira brasileira, enrolou no braço e já mostrava sinais de cansaço. Na passagem do quilômetro 40, a vantagem do brasileiro caiu para 1min06, mas não foi o suficiente para diminuir a confiança de Solonei, que ergueu a bandeira nacional e seguiu firme para a vitória.

Mesmo com o bom desempenho do brasileiro, o recorde da maratona pan-americana foi mantido. A marca é de 1983, nos Jogos de Caracas (VEM), de 2h12min43 pelo portorriquenho Jorge González.

MATÉRIA DO SITE WEBRUN

MAIS UMA CONQUISTA, AS 3 ETAPAS DO CIRCUITO ATHENAS CONCLUÍDAS, COM O MELHOR TEMPO DE UMA MEIA MARATONA QUE JÁ CONSEGUI 1:41:28

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Cruz Nonata ganha prata nos 5.000m dos Jogos Pan-Americanos


27/10/2011 - Atualizada às 23:35

Cruz Nonata conquistou segunda prata em Guadalajara
Cruz Nonata conquistou segunda prata em Guadalajara
Foto: Gaspar Nóbrega/ Inovafoto/COB
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A fundista brasileira Cruz Nonata conquistou sua segunda medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, nesta quinta-feira, 27 de outubro, após chegar em segundo também na prova dos 5.000m – a outra prata foi nos 10.000m. Assim como na outra prova, a medalha de ouro ficou com a mexicana Marisol Romero.

Cruz Nonata completou a distância em 16min29seg75, enquanto Romero fez 16min24seg08. O terceiro lugar ficou com a peruana Santa Melchor, que liderou o início da prova e terminou em 16min41seg50.

As fundistas permaneceram em um mesmo pelotão até cerca de dez minutos, quando a líder Marisol Romero apertou e foi seguida por quatro atletas. Romero apertou a passada aos 12 e abriu muita distância, evidenciando a probabilidade de sair vencedora.

Nos últimos 800 metros, Cruz Nonata, então em quarto, acelerou e assumiu a segunda colocação com propriedade, mas não foi o suficiente para brigar com a mexicana.

Confira os resultados dos 5.000m feminino nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara:

  • 1º Marisol Romero (MEX) – 16min41seg50

  • 2º Cruz Nonata (BRA) – 16min29seg75

  • 3º Santa Melchor (PER) – 16min41seg50

  • 4º Sandra Lopez (MEX) – 16min47seg29

  • 5º Yudileyvis Castillo (CUB) – 16min49seg63

  • 6º Yolanda Caballero (COL) – 16min54seg62

  • 7º Kimberley Conley (EUA) – 17min00seg90

  • 8º Neely Spence (EUA) – 17min01seg11

  • 9º Wilma Arizapana (PER) – 17min06seg99

  • 10º Nadia Rodriguez (ARG) – 17min14seg91

  • 11º Yudisleidis Fuente (CUB) – 17min23seg76

  • 12º Rosa Godoy (ARG) – 17min33seg77


  • MATÉRIA DO SITE WEBRUN

  • Ana Cláudia Lemos da Silva fatura medalha de Ouro nos 200m do Pan


    Ana Cláudia Lemos da Silva fatura medalha de Ouro nos 200m do Pan


    27/10/2011 - Atualizada às 23:56

    Ana Cláudia correu muito forte
    Ana Cláudia correu muito forte
    Foto: Agência Luz/ BM&FBOVESPA
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    A corredora Ana Cláudia Lemos da Silva ganhou a final dos 200m rasos nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, nesta quinta-feira, 27 de outubro. A medalha foi a sétima de ouro para o atletismo brasileiro no Pan.

    Apesar de não ter largado muito bem, Ana Cláudia correu muito forte e chegou emparelhada com a jamaicana Simone Fancey, que teve maior aceleração no final da prova e quase alcançou a brasileira. A vantagem foi de apenas dez centésimos, 22s76 a 22s86.

    A brasileira comemorou muito e até sambou na pista. "Foi a forma que encontrei para retribuir o carinho do povo mexicano", diz a campeã. A velocista ainda falou sobre a pressão que colocou sobre si mesma. "Queria que acabasse logo. Ou ia ser campeã pan-americana ou ia embora triste. Consegui ser campeã e sair feliz”, comemora.

    Na final masculina, Bruno de Barros conquistou a medalha de bronze ao terminar os 200 metros em 20s45, atrás do cubano Robert Skyers e do jamaicano Lansford Spence (que correram em apertados 20s37 e 20s38, respectivamente). Outro representante do País na final, Sandro Viana ficou em sétimo, com 20s94.

    Confira os resultados dos 200m feminino nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara:


  • 1º Ana Cláudia Lemos da Silva (BRA) – 22s76

  • 2º Simone Fancey (JAM) – 22s86

  • 3º Mariely Sanchez Hichez (DOM) – 23s02

  • 4º Tameka Williams (SCN) – 23s06

  • 5º Nelkis Casabona (CUB) – 23s43

  • 6º Roxana Diaz (CUB) – 23s45

  • 7º Leslie Cole (EUA) – 23s46

  • 8º Darlenys Obregon (COL) – 23s64




  • Confira os resultados dos 200m masculino nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara:


  • 1º Robert Skyers (CUB) – 20s37

  • 2º Lansford Spence (JAM) – 20s38

  • 3º Bruno de Barros (BRA) – 20s45

  • 4º Michael Mathieu (BAH) – 20s62

  • 5º Rolando Palacios (HON) – 20s77

  • 6º Alex Quiñones (EQU) – 20s86

  • 7º Sandro Viana (BRA) – 20s94

  • 8º Cristián Reyes (CHI) – 20s97

  • quinta-feira, 27 de outubro de 2011



    Leandro Prates disputa com equatoriano os metros finais e fica com o ouro por 0s01
    26/10/2011 - 19h21

    PM brasileiro domina 1.500 m, quase deixa o ouro escapar, mas fatura na "foto"

    Alexandre Sinato e Roberta Nomura
    Em Guadalajara (México)

    O policial militar Leandro Prates quase deixou o ouro escapar nos últimos metros, mas comemorou o primeiro lugar na final dos 1.500 m nesta quarta-feira, pelo Pan de Guadalajara. A vibração, contudo, precisou esperar. Ele só recebeu a confirmação do primeiro lugar pelo “photo finish”. “Podem recorrer, só sei que fiz a minha parte da melhor forma possível. Queria muito levar uma medalha para o Brasil. Estou muito feliz.”
    Leandro não terá muito tempo para festejar. Na próxima segunda-feira, o soldado já se apresenta ao quartel para trabalhar na guarda. O afastamento para competir no Pan de Guadalajara termina nesta semana.

    Ex-empacotadora é bronze nos 400 m

    • Folhapress
      O Brasil faturou mais uma medalha na pista com Geisa Coutinho, terceira colocada nos 400 m. Empacotadora de supermercado na adolescência, ela mostrou boa forma e encerrou a prova em 51s87, atrás apenas de Yenifer Padilla, da Colômbia, com 51s53, e a cubana Daysiurami Bonne, com 51s69. Ambas fizeram os melhores tempos de suas carreiras. Joelma Souza terminou na sexta posição.


    “Tenho que agradecer meus companheiros de polícia, pois enquanto estive treinando nos últimos dias, eles estavam lá trabalhando”, emendou o brasileiro, que também já foi metalúrgico e dentro da polícia ficou um ano e meio atendendo chamadas de emergência no 190.
    A função de PM o ajudou no atletismo. Exceção feita à dificuldade de conciliar as duas atividades, o fato de a polícia exigir um bom físico no ingresso de novos funcionários contribuiu.
    “O policial precisa estar bem fisicamente para poder atender uma ocorrência e servir a população, então existe uma relação muito grande. Hoje é difícil conciliar as duas coisas, mas eu consigo. Agora sonho em baixar meu índice para tentar a vaga olímpica”, projetou ele, buscando tirar de três a quatro segundos de sua atual marca.

    Nesta quarta, Leandro por pouco não repetiu um erro antigo: olhar demais para os rivais e perder a prova. O equatoriano Byron Piedra foi apenas um centésimo mais lento.
    “Antes eu ficava muito preocupado em olhar para trás e acabava perdendo, mas hoje me concentrei em não fazer isso. Quando fui olhar para ver os rivais, já estava em cima da linha”, explicou.
    O brasileiro dominou boa parte da última volta. Disparou nos 100 m finais, mas perdeu forças para fechar. Quando olhou para um lado e para o outro, para buscar seus rivais, viu Piedra ao seu lado. O vencedor? Nem eles sabiam. A dúvida só foi esclarecida após a organização analisar a fotografia da chegada, confirmando a vitória brasileira.
    “Eu tenho dedicação. Talento é só 10%. Tenho que treinar o dobro do que todo mundo. Sou campeão sul-americano, ibero-americano, brasileiro e agora, pan-americano”, completou Leandro, que fez o tempo de 3min53s43. Piedra terminou os 1.500 m um centésimo mais devagar, enquanto o bronze foi para Eduar Villanueva, da Venezuela, com 3min54s06.
    Com este resultado, o Brasil ficou com o tricampeonato da prova. Hudson de Souza foi o vencedor dos 1.500 m nos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, e do Rio de Janeiro, há quatro anos. Essa foi a sétima medalha brasileira no atletismo neste Pan, sendo três ouros, duas pratas e dois bronzes.

    Musa e brasileiros vão à final dos 200 m

    Fora do pódio nos 100 m rasos, Ana Cláudia Lemos tenta assegurar uma medalha nos 200 m. E, nesta quarta-feira, ela mostrou que tem boas chances. Com 22s72, ela se classificou à final com o melhor tempo. A decisão da medalha será nesta quinta. No masculino, dois brasileiros também se classificaram. Bruno Lins Tenório sobrou na segunda bateria e, com 20s35, garantiu seu lugar na prova decisiva. O veterano Sandro Viana chegou em segundo na sua série e também avançou a sua prova favorita.
     MATÉRIA DO SITE UOL

    quarta-feira, 26 de outubro de 2011

    Corrida e o ciclo menstrual


    Corrida e o ciclo menstrual


    Saiba como aliar essa fase aos seus treinamentos, driblando alguns desconfortos pré-menstruais sem prejudicar seu desempenho na prática esportiva


    Mesmo sabendo que a corrida é uma atividade física que proporciona diversos benefícios à saúde, existe uma dúvida comum entre as corredoras, sobre praticar ou não o esporte no período mais crítico do ciclo menstrual. Na verdade, isso é uma escolha de cada atleta e, para tomar essa decisão, é ideal saber como o corpo se adapta aos treinamentos durante cada fase.

    O ciclo menstrual, geralmente, dura 28 dias e é composto por três fases: folicular, luteiníca e ovulatória. A fase luteiníca inicia-se após a ovulação, por volta do 15º dia do ciclo, e vai até o dia da menstruação. Nesse período, o nível de estrogênio cai e o de progesterona aumenta, encerrando o período fértil e promovendo alterações no corpo que dão origem a Tensão Pré-menstrual (TPM) – que dura alguns dias até a menstruação.

    Nesse momento, é comum a corredora não ter muita disposição para treinar, por causa dos sintomas da TPM, como enxaqueca, irritabilidade, retenção de líquido, prisão de ventre, entre outros. Quando a chega a menstruação, a mulher pode ficar mais sensível e mais influenciada por alguns desconfortos causados pelas cólicas abdominais, cansaço e inchaço, por exemplo. Por isso, o rendimento físico pode diminuir.

    “Embora muitas atletas sintam um desconforto maior durante os dias mais críticos do ciclo e sentem uma queda no rendimento, nem sempre é preciso deixar de treinar por conta disso”, explica a treinadora Alessandra Othechar, diretora técnica da Ação Total Assessoria Esportiva. Portanto, uma solução para não abandonar os exercícios é escolher algo mais tranquilo e relaxante, como uma caminhada ou uma sessão de alongamento.

    O período folicular, que vai do início da menstruação até a nova ovulação, é o processo de crescimento do folículo do ovário, durando de 12 a 14 dias. Essa fase é caracterizada pelo aumento gradativo do bem-estar e disposição para as atividades físicas, pois há uma diminuição da retenção de líquido e maior consumo de oxigênio. Portanto, o momento após a menstruação é o melhor para a atleta garantir um bom desempenho na corrida.

    Já a fase ovulatória – que dura cerca de 16 a 32 horas - começa a partir da ovulação e marca o início do período fértil. Nesse momento, o óvulo pode ser fecundado, mas, se isso não acontecer, ele continua seu percurso, normalmente, sem gerar grandes problemas no ciclo. Portanto, a corredora continua numa boa fase para praticar a atividade, podendo até aumentar certas cargas, de acordo com a orientação necessária de um profissional.

    Solucionando o problema!
    A prática regular de uma atividade física como a corrida proporciona à atleta inúmeros benefícios. Existem alguns estudos que relatam que o exercício físico minimiza alguns desconfortos e também o estresse causado pela tensão pré-menstrual. “Em alguns casos, a prática da corrida melhora esses sintomas devido ao aumento da serotonina, um neurotransmissor que diminui a dor”, explica a Maita Poli de Araújo, médica coordenadora do Setor de Ginecologia do Esporte da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.

    É importante lembrar, porém, que nem todas as corredoras sofrem de TPM ou sentem algum desconforto em treinar nesse período. Apesar de as alterações sofridas no ciclo menstrual, que podem interferir muito na saúde e no bem-estar, há mulheres que não notam diferenças tão bruscas, suficientes para as impedir de correr. “Respeitar a individualidade de cada mulher é primordial nesse contexto. Por esse motivo, os treinadores devem estar atentos para adequar os exercícios às fases do ciclo menstrual de cada atleta, bem como indicar a procura para o auxílio de um médico, para amenizar os sintomas da fase pré-menstrual (TPM)”, indica Alessandra.

    Para as corredoras que sofrem esses desconfortos, o ideal é ajustar o programa de treinamentos com o período da TPM, ou deixar para fazer uma atividade mais leve “naqueles dias”. Porém, se o incômodo for muito grande, deixe de correr e procure um médico. 



    MATÉRIA DA REVISTA O2

    Brasileira de 19 anos é ouro nos 100m


    Brasileira de 19 anos é ouro nos 100m


    Rosângela Santos venceu nesta terça-feira, 26 de outubro, a mais rápida prova do atletismo e comemorou com samba o primeiro lugar no Pan de Guadalajara


    Foto: Wagner Carmo/CBAt
    A atleta Rosângela Santos, de apenas 19 anos, venceu nesta terça-feira, 25 de outubro, os 100 metros rasos dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. No terceiro dia de atletismo no torneio, a velocista nascida em Washington, nos Estados Unidos, comemorou com samba o segundo ouro do da história do Brasil nesta prova – o outro veio com Esmeralda de Jesus, que em Caracas 1983, marcou 11s31, recorde brasileiro na época.

    "É preciso buscar a confiança e superar as dificuldades e as adversárias, tanto que melhorei duas vezes meu recorde pessoal no PAN", disse Rosângela, que concluiu a distância em 11s22. Atrás dela chegaram a norte-americana Barbara Pierre, com 11s25, e Shakera Reece, de Barbados. Confira abaixo o quadro de medalhas atualizado:

    1º Estados Unidos – 66 ouros, 61 pratas e 49 bronzes – 176 no total
    2º Brasil – 29 ouros, 20 pratas e 32 bronzes – 81 no total
    3º Cuba – 25 ouros, 17 pratas e 21 bronzes – 63 no total
    4º Canadá – 21 ouros, 25 pratas e 29 bronzes – 75 no total
    5º México – 20 ouros, 20 pratas e 28 bronzes – 68 no total



    MATÉRIA DA REVISTA O2

    domingo, 23 de outubro de 2011


    Velozes e Furiosos


    Equipe Fitt and Forious vence Corrida SP-Rio com larga vantagem para segunda colocada da #COISADABOA. No Desafio Ultra, time Bucha leva melhor em disputa acirrada.


    Foto: Divulgação/ Nike
    Por Fausto Fagioli Fonseca

    Foram três dias de muita correria na terceira edição da Corrida SP-Rio, prova de revezamento que largou na quinta-feira, 20 de outubro, no Parque do Ibirapuera, e terminou na noite deste sábado (22), em Ipanema. Neste ano, a prova contou com duas modalidades: #COISADABOA e Desafio Ultra. Na primeira, 13 equipes de 13 corredores (10 titulares) fizeram parte da disputa. Os atletas, de até 25 anos, percorreram cerca de 15 km por dia cada um. Já a segunda modalidade contou com sete equipes de oito corredores (seis titulares), que percorreram uma média de 30 km por dia.

    Na #COISADABOA, a vitória ficou com a equipe Fitt and Forious, que não deu nenhuma chance para os adversários. Os jovens do time voaram e cruzaram a linha de chegada na cidade maravilhosa com larga vantagem para a segunda colocada, a Corre Pacas, e para a terceira, a Laranja Mecânica.

    Já no desafio mais duro, a briga foi acirrada. No primeiro dia de competição, a Nike+ levou vantagem sobre a Bucha, fazendo o tempo de 11h50min10s contra 11h53min20s. Já no segundo dia, vitória da Bucha sobre a Nike+: 10h48min41s contra 11h00min00s. Este sábado, portanto, foi dia de decisão. E quem levou a melhor foi a Bucha, com vantagem final de quase dez minutos para a equipe da Nike .



    MATÉRIA DE REVISTA  O2

    segunda-feira, 17 de outubro de 2011


    Técnicas para relaxar depois da corrida


    Escalda-pés, compressas e alguns banhos terapêuticos podem te ajudar aliviar a tensão corporal após a atividade física. Veja dicas


    Por Fernanda Silva

    Bom banho, refeição pós-treino e até o descanso podem não trazer o relaxamento suficiente após a corrida. Para aliviar a tensão depois da atividade física ou um dia cansativo, banhos terapêuticos e compressas podem ser, portanto, ótimas opções. Essas terapias, que podem ser feitas em spas, clínicas ou mesmo em casa, proporcionam um grande alívio e bem-estar ao praticante de corrida.

    As compressas são calmantes e podem ser aplicadas em qualquer parte do corpo, desde que haja cuidado com a temperatura e não tenha restrição médica. “As compressas mais frias são ideais para aliviar inchaços, dores de cabeça e torções. Quando estão com a temperatura mais neutra, cerca de 36 graus, servem para desintoxicar o organismo. Já as quentes e úmidas são boas para dores articulares”, indica a terapeuta corporal Fátima Majolo, sócia-proprietária da pousada Ronco do Bugio, em Piedade, São Paulo.

    “Para dores nas costas, por exemplo, uma compressa quente e úmida pode levar ingredientes como gengibre e canela e dar bons resultados”, complementa a terapeuta que coordena o espaço terapêutico da pousada. Outra alternativa são os banhos terapêuticos, que podem prevenir cãibras, equilibrar a pressão sanguínea e oxigenar o sangue. “Eles conferem efeito relaxante e podem diminuir dores articulares, cansaço, além de hidratarem a pele”, revela Fátima.

    Pé, o sofredor
    Os pés dos corredores são uma das partes do corpo mais castigadas com a prática esportiva. Além das compressas, dos banhos, e das massagens – que também energizam e trazem muito relaxamento -, o escalda-pés é uma terapia milenar muito eficaz nesta região. Mergulhar os pés cansados nessa combinação de água quente, ervas e essências, melhora a circulação da área, o que resulta na vitalidade das células e em um relaxamento profundo. Assim, o escalda-pés é um bom método para diminuir sinais de estresse na região, especialmente depois dos treinos e provas.

    Experimente!
    Confira algumas dicas da terapeuta Fátima para aliviar a tensão e relaxar depois da corrida e das atividades do dia a dia.

    - Banho para hidratar e nutrir a pele, prevenir cãibras, equilibrar a pressão sanguínea e oxigenar o sangue. 
    Encher o ofurô ou banheira (quem tiver em casa) com água quente, um litro de água de coco, outro de leite integral e duas colheres de sopa de óleo de maracujá. É recomendável permanecer por quinze minutos nesta imersão e, após, deitar-se em uma cama confortável.

    - Banho para minimizar dores articulares, cansaço e sintomas de gripes e resfriados, além de hidratar a pele. 
    Também no ofurô ou na banheira, adicionar um litro de saquê e um litro de chá forte, feito com rodelas de gengibre. “Para quem não dispõe de tempo, recomenda-se o uso de óleos como laranja, maracujá, lavanda, capim limão ou patchouli. Todos são perfeitos para relaxar”, indica Fátima.

    - O famoso, escalda-pés. 
    Em uma bacia, colocar água bem quente (a 35°) e adicionar dois punhados de capim limão macerado ou gengibre, além de algumas gotas de óleo de lavanda. Em uma confortável poltrona, sente-se e mergulhe os pés. Recoste, feche os olhos e imagine algo que traga sensação de paz. “A água possui a energia de, por exemplo, levar embora tudo que não queremos mais, como dores, cansaço, tristeza e estresse. Fique quanto tempo o corpo pedir, só não espere a água esfriar de vez”, acrescenta a terapeuta. Enxugue os pés, coloque uma meia confortável e deite-se. 

    sexta-feira, 14 de outubro de 2011


    No chão e no ar

    Jaílma Sales de Lima correrá os 400 metros rasos e os 400 metros com barreiras no Pan

    Por Pedro Proença
    A paraibana de 24 anos atualmente é vice-líder do ranking nacional dos 400 metros rasos, com 51s66. No entanto, ela estreou no atletismo nas provas de salto com vara e depois tentou o heptatlo (modalidade que mescla arremesso de peso, saltos e provas de velocidade). Foi só em 2007 que seu técnico José Antônio Rabaça decidiu investir em provas de velocidade.
    A mudança deu certo. Jaílma foi convocada como reserva do grupo de atletas que competiu no revezamento 4 x 400 nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Nos 400 metros rasos, ganhou duas medalhas de prata (2009 e 2011) e uma de bronze (2010) no Troféu Brasil e de quebra ainda foi para o Mundial de Berlim (2009), competição na qual ficou em 13º lugar. No fim do ano passado, Rabaça e Jaílma decidiram investir nos 400 metros com barreiras. Também deu certo: a atleta lidera com folga o ranking sul-americano e nacional da modalidade.
    No Pan, ela vai enfrentar as duas provas, mas não será fácil obter medalhas em ambas. Atualmente, Jaílma é a líder do ranking sul-americano nos 400 metros com barreiras, mas é apenas a quarta colocada nos 400 metros rasos.
    Ela fez do Pan seu objetivo máximo em 2011. Rabaça acredita que a atleta ainda precisa trabalhar a técnica de salto, por isso ainda pode melhorar seu tempo. "Acho que no Pan ela consegue correr para 55s50. Espero que seja suficiente para garantir uma medalha", torce ele. Nas Olimpíadas, a possibilidade é remota. "Dificilmente correrei abaixo de 54s ano que vem", diz Jaílma.

    quinta-feira, 13 de outubro de 2011


    Treinamento funcional para melhorar sua corrida


    Saiba mais sobre os exercícios funcionais, que além de trabalharem diversos grupos musculares, melhoram a resistência do corpo e ajudam na prevenção de lesões


    Por Fernanda Silva

    O treinamento funcional consiste em uma série de exercícios físicos que têm como base os movimentos cotidianos de qualquer pessoa, seja ela atleta ou não. Além de melhorar todo o condicionamento físico, a atividade leva o praticante a realizar diversos movimentos – inclusive os da corrida - de maneira mais eficiente, pois trabalha a força, a resistência, a coordenação, a flexibilidade e o equilíbrio, respeitando sempre os objetivos e os limites de cada um.

    “Movimentos de puxar, agachar, levantar, erguer, empurrar, estender, flexionar alguma parte do corpo, utilizando a própria resistência dos membros e/ou com ajuda de resistências externas, com ou sem ponto fixo ou de equilíbrio, fazem parte do treinamento funcional”, explica o coordenador de Treinamento Funcional do Espaço MAXIMA, Leonardo Carlos Barbosa, diretor da Haka Race Corrida de Aventura.

    Por ser um trabalho individualizado, o treinamento pode ser praticado por qualquer pessoa, desde o sedentário até o idoso, basta procurar um profissional de educação física especializado nesta área. “No caso do sedentário, é ainda mais indicado, pois como ele não tem o hábito de movimentar-se tanto, de certa forma os exercícios básicos do dia-a-dia, como ir até a padaria à pé ou subir uma escada, podem se tornar cada vez mais difíceis”, completa Barbosa. Para os idosos também é uma boa pedida – desde que haja liberação médica, pois melhoram suas capacidades físicas e, com isso, elevam a qualidade de vida.

    Aliado da corrida
    Para os corredores, o treinamento funcional traz inúmeros benefícios, independente do nível do atleta e da distância a ser percorrida, já que atua na melhora do desempenho. “A economia de energia é um ponto importante, já que o treino para o corredor prioriza o equilíbrio entre as partes do corpo, o fortalecimento geral e específico, trabalho de propriocepção e equilíbrio dinâmico, pliometria etc., melhorando a performance geral”, explica o treinador do Core 360° - Treinamento Funcioanl, Allan de Menache, preparador físico do Instituto Marazul, em São Paulo.

    Além disso, a prática destes exercícios funcionais ajuda o atleta a prevenir lesões, pois fortalece os músculos sinergistas, aqueles que dão suporte à ação e auxiliam o movimento. “Esse tipo de treinamento estimula vários músculos, pois trabalha com instabilidade no solo, ativando grupos musculares menores e mais profundos, dando ao praticante uma melhor sustentabilidade articular e muscular”, acrescenta Barbosa. O único cuidado é com relação aos dias de treino de cada modalidade, para que o treinamento funcional possa aprimorar a atividade principal: a corrida.

    Benefícios
    Melhora a mobilidade e a postura
    Devido ao tipo de movimentos trabalhados, o treinamento ajuda a prevenir dores relacionadas com o estresse e cansaço no dia a dia, no trabalho e até nas práticas esportivas.

    Proporciona um corpo mais bonito e saudável
    “Resultados estéticos positivos são consequência de um treinamento funcional, pois como trabalha o corpo como um todo durante a realização dos exercícios, focando os movimentos e não os músculos em si, o gasto calórico é muito alto”, revela Menache.

    Aumenta a autoestima
    As tarefas funcionam como um desafio para o praticante, ajudando-o a superar seus limites. O treinamento funcional resgata a capacidade do indivíduo em utilizar seu corpo da forma mais eficiente possível.

    Melhora o condicionamento físico geral, aprimorando também outros esportes
    Melhora a capacidade aeróbia, a coordenação motora, o equilíbrio, a força muscular e a resistência física. Por trabalhar várias partes do corpo, ajuda atletas a melhorarem seu desempenho em outras modalidades.

    Exemplos:
    Membros inferiores – corrida, futebol;
    Antebraço, ombro, costas – tênis;
    Equilíbrio, posteriores de coxa e peitoral – surf.


    MATÉRIA DA REVISTA O2

    terça-feira, 11 de outubro de 2011


    Você tem fome de quê?


    A nutricionista Renata Rodrigues de Oliveira da dicas para você driblar a "fome emocional" e diminuir a ingestão de alimentos pouco saudáveis


    * Por Renata Rodrigues de Oliveira

    Todo mundo já experimentou em algum momento da vida uma sensação de fome real. É uma função importante do nosso organismo que serve para nos lembrar de reabastecer nossos estoques de energia e nos proteger da inanição.

    Entretanto, nem todo desejo de se alimentar se aplica ao conceito acima. Muitas vezes, o alimento é usado para satisfazer uma necessidade emocional mais profunda, uma espécie de fome emocional. Sentimentos de tristeza, saudade, carência afetiva e ansiedade podem ser amenizadas com alimentos que simbolizem algum tipo de prazer, conforto, alento ou recompensa.

    Estes símbolos podem estar relacionados a várias situações: alimentos preferidos na infância, sobretudo àqueles preparados pelas mães; bebidas e guloseimas usadas em festas e outros momentos felizes da família; quitandas que eram saboreadas em companhia agradável ou mesmo comidas sofisticadas associadas a momentos especiais e de glamour.

    Além disso, sabemos que alimentos como doces, chocolates e alguns tipos de carboidratos realmente proporcionam uma sensação de bem estar por aumentar indiretamente os níveis cerebrais de serotonina, uma espécie de antidepressivo natural. O problema é que – como qualquer outro tipo de estímulo sensorial – quando utilizado em excesso, o organismo tende a reajustar o nível de percepção e necessitar de doses cada vez maiores para proporcionar o efeito desejado. Este é o mecanismo responsável por grande número de compulsões.

    Portanto, quando estivermos diante de uma fome emocional e tentarmos satisfazê-la com comida, devemos lembrar que vamos ingerir calorias extras, que não foram solicitadas pelo nosso corpo e que provavelmente não teremos sinais claros de saciedade. Nesta situação, três dicas são interessantes:

    1) não se prive: comer seu alimento preferido, ainda que em menor quantidade, é melhor do que ficar pensando nele o tempo todo;

    2) tente reprogramar seus alimentos de conforto e recompensa, procurando se alimentar com comidas mais saudáveis quando estiver feliz ou em companhias agradáveis;

    3) encontre outras formas de prazer além da comida. Assistir a um bom filme, ler um livro interessante, receber uma massagem, ouvir músicas, tomar um banho quente, caminhar ao ar livre, conversar ao telefone, brincar com seu bichinho de estimação...

    As opções são infinitas. Use sua criatividade e em pouco tempo você terá sua própria lista de alternativas para seus momentos de fome emocional.

    *Renata Rodrigues de Oliveira é nutricionista especialista em Nutrição Clínica e Fisiologia do Exercício Avançada. Trabalha no Instituto Mineiro de Endocrinologia. para mais informações acesse: www.pesosaudavel.com.br



    MATÉRIA DA REVISTA O2

    domingo, 9 de outubro de 2011


    Comprometimento com as atividades

    A necessidade de termos hábitos saudáveis de vida tem sido divulgada na sociedade como forma de combater os danos causados à saúde pela forma de vida urbana atual. Essa concepção mostra uma de suas faces na motivação para a prática de atividades físicas, a qual pode ser observada na procura e freqüência aumentada às praças de esporte, lugares públicos destinados à prática de exercício físico, aos clubes esportivos, às academias de ginástica e um aumento também pelo treinamento individualizado (Personal Trainer). 

    Controlar a ansiedade, estresse e depressão, também melhorias no humor, aumento do bem estar físico e psicológico, melhor funcionamento orgânico geral, maior rendimento no trabalho, disposição física e mental aumentada entre outros, são resultados importantes que a prática regular de exercícios físicos, e, bem orientados, oferecem ao indivíduo de forma perceptível já nas primeiras semanas de treinamento. 

    Acredito que o grande segredo está na palavra “Comprometimento”! A partir do momento em que se toma a decisão de iniciar uma atividade física, esta tem que ser muito bem orientada, o profissional tende a selecionar atividades coerentes com a condição física atual do seu cliente/aluno e na qual se deseja alcançar. Sempre respeitando limites e objetivos, mas acima de tudo havendo um comprometimento com a atividade. Assim como outras atividades simples e cotidianas, a atividade física deve ser “incorporada” como um hábito do dia-a-dia. 

    Portanto, se comprometer com o cuidado do seu corpo além de ser um hábito saudável, de amor próprio, respeito e equilíbrio humano é acima de tudo uma busca pelo bem-estar físico/mental e que consequentemente trará a tal “Qualidade de Vida” tão buscada e discutida dos nossos dias!
    Colaboração: Prof. Ms. Milton Gomes Junior, CREF 037530-G/SP,  é professor de Educação Física e Mestre em Psicologia da Saúde e ministra aulas em Cursos de Graduação e Pós-Graduação nas áreas de Educação Física, Enfermagem, Psicologia e Pedagogia.
    Fonte: Exercitando Saúde - Prof. Milton Gomes Jr.
    MATÉRIA DO SITE WWW.MIDIASPORT.COM.BR